Páginas

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fraternidade - Lealdade

Ja faz bastante tempo que não posto, mas só agora estou conseguindo me recuperar da avalanche de confusões que me acometeu nos ultimos meses, algumas delas você pode acompanhar na minha ultima postagem. Desde lá aconteceram muitas coisas. Muitas mesmo, por isso se prepare para enchurrada de postagens que vou fazer a seguir.

A primeira delas é sobre o que vivenciei no ultimo ENCONTRO PAULISTA DE PARKOUR.

NO ultimo dia 26/09 ocorreu aqui em são paulo próximo ao metro carrão o 5° encontro paulista de parkour, uma oportunidada e tanto de se estudar a capacidade de uma das caracteristicas mais interessantes e controvérisias do parkour: A FRATERNIDADE!

Fraternidade está diretamente relacionada a agir em grupo, trabalho em equipe, confiança, respeito, união, etc.

Ironicamente o parkour é uma atividade que, embora muitas vezes praticado em grupo, é na verdade muito provavelmente a pratica mais egoístas que existe. Uma vez que você teoricamente não precisa de nada nem ninguém alem de seu próprio corpo para treinar.

O curioso é que durante o encontro é plenamente perceptível a presença de um nível de união que raramente se presencia, tanto por parte dos que organizaram o evento quanto que precisaram obviamente trabalhar em conjunto e acima de tudo confiar na capacidade e na competência daqueles que estavam se dedicando a realização do evento, quanto na determinação dos que participaram do evento.

Lembro-me muito bem da energia tácita no ar que os corpos juntos geravam, a simples visão do tracer ao lado continuando o o exercício, por mais duro que ele fosse, era o suficiente para manter aceso o desejo de continuar, de seguir em frente de persistir.

É engraçado como nos assemelhamos a crianças brincando juntas, esquecendo desavenças pessoais, diferenças, richas, tudo! Simplesmente se divertindo e encorajando os demais a continuar. Cuidando uns dos outros e preservando a seguranças dos copanheiros.

É interessante como temos a capacidade de contagiar os demais a nossa volta me lembro também que meus gritos meio rugidos durante as contagens da posição de flexão enquanto aguardávamos os demais completarem os percurso faziam o grupo inteiro começar a urrar e ao contrario do que se possa imaginar isso nos dava mais energia do que nos cansava.

A troca de experiências, as novas amizades, as conversas, os ensinamentos, os debates, as opiniões, tudo contribuiu para minha evolução de uma forma que provavelmente não conseguiria fazer sozinho em vários meses de treino. Tudo em um uníco dia.

A fraternidade do verdadeiro parkour só se revela nessas situações, não é possivel descrever com total clareza e exatidão o que acontece ou como ela funciona apenas em palavras. Como tudo mais no parkou isso é uma coisa que tem que ser vivenciada.

Tudo isso acontece também no kenjutso onde, na guerra, um samurai incentiva, colabora e proteje seu companheiro.
Essa é uma das sete virtudes do Samurai; a lealdade!
Mas vou deixar para falar mais sobre a fraternidade no kenjutso depois de receber os depoimentos de meus colegas de treino do NITEN após o 9°TBEK (Torneio Brasileiro de Equipes de Kobudô) que vai acontecer nos próximos dias 16 e 17 de outubro, isso por que, infelizmente, eu não irei poder participar. Mas até lá GAMBATÊ! Á todos meu companheiros. Estarei com vocês em
espírito na guerra.

E ao meus colegas de treino que estiveram no 5º Encontro Paulista de parkour só tenho uma coisa a dizer:

Muito obrigado À T-O-D-O-S por um dos dias mais felizes da minha vida!